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AVISO À CIDADANIA

  • Foto do escritor: Carlos Reis
    Carlos Reis
  • 10 de dez. de 2015
  • 3 min de leitura

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA

Informe-se aos Ministérios de Estado e todos os órgãos governamentais e à CIDADANIA que a Presidência da República faz saber o que segue.


O Brasil adotará a convenção da Nova Ordem Mundial que permite a quem assim desejar, mudar de idade. No âmbito do Estado Democrático de Direito e atendendo às nossas tendências modernas da globalização, do multiculturalismo, e das campanhas anti-tradição, nosso país em breve acolherá o direito de você mudar de idade. Como já vem acontecendo, políticas liberais e libertárias permitem você trocar de identidade de gênero e raça quantas vezes quiser. Há exemplos até de quem já pode mudar de espécie, como a recente conquista de um homem, que já foi mulher e agora é um cavalo (ou égua, não sabemos).


Houve avanços consideráveis nesse sentido e hoje já é realidade que podemos trocar de idade, como em outro recente caso ocorrido na Inglaterra. Trata-se do instituto do transage.



Se você está cansado da idade que tem, considere-se à vontade para ter, por exemplo, 6 anos de idade, e aproveitar para ser uma linda e feliz menina com cabelos encacheados. Sexo, raça, idade, e espécie são condicionamentos opressores herdados da cultura igualmente opressora em que você vive. O racismo insuportável que sufoca a liberdade da cidadania já é fortemente atacado pelo nosso ordenamento jurídico. A constituição de famílias com casais do mesmo sexo, e até de sexo diferentes, já está plenamente aceita. Da mesma forma, trocar de idade e apagar os registros civis que o prendiam a esse preconceituoso condicionamento cronológico tornou-se possível. Isso é uma das conquistas do multiculturalismo, do relativismo cultural e da modernização religiosa. Já conseguimos autorização para matar fetos indesejáveis graças ao STF que neles não reconheceu qualquer cidadania. Assim essa elevada Corte iniciou o processo de emancipação feminina possibilitando o direito da mulher dispor livremente e a qualquer hora daquilo que considera unicamente seu. Já nos livramos da Igreja Católica e seus interditos de comportamento graças aos esforços da CNBB e do Santo Padre de Roma com os quais nos identificamos ideologicamente.


Por outro lado, na mesma linha, a obrigatoriedade de abolirmos as diferenças sexuais como denotadas nas palavras preconceituosas ele, ela, seu, sua, filho, filha, por exemplo, nos registros civis de nascimento e casamento, e nas denominações e caracterizações em portas de sanitários públicos, especialmente em escolas, mostra o grau de liberdade que a nossa democracia e as nossas instituições, em tudo sólidas, atingiram.


Mas que essa solidez não se confunda com a perpetuidade. Por isso, essa Presidência pretende acolher no tempo certo a mudança da nossa Constituição em algumas de suas cláusulas pétreas. Nada mais pétreo do que o conservadorismo, o anacronismo, e o atraso cultural em um mundo moderno e em mutação incessante. O ordenamento jurídico já está sendo questionado na nossa maior Corte de Justiça. A previsão constitucional do instrumento odioso do impeachment está a ser revisto naquela colenda Corte que, em boa hora de necessidade, tratará de adequá-lo à nossa realidade de democracia plena e com os poderes institucionais igualmente plenos de vigor. A legislação que coloca a Lei acima dos direitos, desejos e necessidades da cidadania, notadamente a mais pobre, tornou-se odiosa. O Supremo Tribunal Federal, ao acolher o pedido do PC do B, o nosso mais emblemático e democrático partido político, reverá e eliminará os anacronismos intoleráveis e incompatíveis com o estágio elevado a que chegou o nosso Estado Democrático de Direito.


Outrossim, essa Presidência na sua mais grave hora, vem informar que a sua permanência e estabilidade exige a doação completa de desejos e vontades à nossa cidadania como o presente direito de se trocar de idade.



Brasília, 10 de dezembro de 2015 DL (Depois de Lula)


 
 
 

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