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O ESTADO (MUNDIAL) A QUE CHEGAMOS

  • Foto do escritor: Carlos Reis
    Carlos Reis
  • 14 de nov. de 2015
  • 5 min de leitura

Escrevo ainda sob o impacto dos atentados terroristas de Paris no dia de ontem. Posso escolher hoje entre vários sentimentos que me acometem. São eles: tristeza, indignação, ódio, e outros que compartilho com as pessoas do mundo inteiro. Mas aqui no Brasil, vivendo em um país governado por psicopatas apoiados por tarados e criminosos de todos os tipos, o meu sentimento dominante é o medo – o medo que tenhamos aqui o mesmo terror islâmico. Nossa infeliz e doente presidente não vê no ISIS e sua jihad nenhuma ameaça, tão longe vai a sua insânia. Para ela, como disse na ONU, “temos que dialogar com o ISIS”. O Ministro da Justiça, José Cardoso, afirmou recentemente que o Brasil se enriqueceria com a experiência da jihad islâmica aqui na nossa pátria!


O Estado Islâmico, ou ISIS, ou Daesh, como os árabes o chamam, é uma organização terrorista criada mais ou menos intencionalmente pelo Ocidente a partir de pouco mais de uma década com a destruição do Iraque e, mais tarde, da Líbia. Tal organização, assim como o fake Al Qaida, é nutrida pelos Estados Unidos, Inglaterra, Israel, e outros árabes waabitas e sunitas que partilham sua visão islâmica sectária. Eu dou isso como matéria vencida; o que quero aqui salientar é o ponto comum do ISIS: o islamismo.


Ao contrário do que o multiculturalismo e o politicamente correto dizem e alardeiam na mídia mundial, a questão do ISIS é fundamentalmente religiosa. Religiosa, embora tenha tons e sobretons econômicos e geopolíticos pontuais. Venho dizendo há tempos que o ponto geográfico comum de toda essa luta é Jerusalém. Hoje o Papa Francisco deixou escapar que os atentados de Paris estariam inseridos no contexto inicial da grande conflagração da Terceira Guerra Mundial, provavelmente a última.


Bom, então deixem que eu ajude o Papa, ampliando o que ele não pode dizer por força de sua própria irresponsabilidade prévia diante desses acontecimentos trágicos. Foi ele quem falou em Terceira Guerra Mundial, não eu. Jerusalém é a coordenada geográfica- alvo. O Anticristo e a sua contraparte do Segundo Advento (parousia) do lado cristão ( o que também é alimentado pelos illuminati); o messias Ben Yosef do lado do Talmud; e o Iman Zaman Mahdi, do lado islâmico, são a segunda coordenada temporal e metafísica, isto é, escatológica, cujo encontro explosivo acarretará o Armagedon final. Tudo culminaria segundo as escrituras de todos eles em uma guerra final em Megido (Armagedon), Israel.


Vejamos os lados. O lado cristão, aquele que teme pela vinda do Anticristo, e que por isso aguarda a volta de Jesus, está profundamente dividido e infiltrado pelo sionismo talmúdico e o comunismo jesuítico. O Papa, como jesuíta, sabe disso, e participa nesta divisão e infiltração traiçoeira. Os sionistas (ideólogos e não religiosos) silenciam estrategicamente sobre Ben Yousef. Mas o Islã apregoa abertamente sua ansiedade pela vinda de Mahdi. Esses profetas e suas escrituras alimentam a guerra de extermínio, como um combustível messiânico que faz os extremistas fanáticos derramarem sangue de maneira subhumana e primitiva. Esses fundamentalistas se comportam como se estivessem nos primeiros séculos da jihad contra os kafirs (infiéis; todos que não são islâmicos). São fundamentalistas, portanto – remontam à Idade Média. Não são um desvio ou uma corrupção recente do Islã, são a sua própria essência. Isso é fundamental para o meu raciocínio. Todos esses fanáticos, e alguns chamados pelos sionistas americanos, britânicos e israelenses de islâmicos moderados, pregam e executam o Corão 9:29, onde se lê que todo muçulmano deve lutar contra todos os cristãos e judeus que não se submeterem a Alá. A única salvação dos kafirs é a submissão – Islã significa submissão à Alá. A outra alternativa é a morte pela espada e ter a cabeça separada do corpo pela adaga de Maomé, este mesmo um ladrão de caravanas, estuprador de mulheres e decapitador. Crê, ou morre! é o dístico fundamental do Islã – a própria intolerância religiosa totalitária.


Quero lembrar aqui que o cristianismo é desarmado, tal qual o budismo, o zoroastrismo e o mandeísmo são. Isso torna a guerra islâmica (jihad) contra eles perigosamente assimétrica. Quanto ao cristianismo, essa inocência temerária custou milhões de vidas aos fiéis de Cristo ao longo dos séculos. Mas hoje, com a ajuda comunista e do socialismo como matriz ideológica principal (a outra matriz é o sionismo), a cristandade passa pelo pior momento de toda História. Até a conquista final de Jerusalém o cristianismo deverá desaparecer, embora a cristandade possa persistir por força dessa fraqueza material. Uma religião desarmada ameaça sua própria instituição, deixando indefesos seus bravos fiéis, mormente se o seu líder (o Papa, no caso do cristianismo) opera de modo falso.


A Europa que ora se submete à sharia (lei islâmica) é a mesma que desiste do cristianismo há décadas. Quase todos os países da Europa Ocidental foram liberais e condescendentes demais com aqueles que ora os ataca – o mesmo fenômeno de autodestruição que ocorre àqueles que ajudam os comunistas a chegar ao poder. Agora estão pagando um tributo em sangue, e mais cedo do que poderíamos imaginar. A fraqueza da Europa é de um tipo especial, o tipo caracterizado pela infiltração e conseqüente traição, e aí existem os dedos de Moscou, da OCDE, e o Concílio Vaticano II. Diferente da fraqueza desarmada cristã, a falta aparente de coragem dos europeus modernos, quase todos hoje ex-cristãos e ex-católicos convertidos ao ateísmo, à neutralidade e ao absenteísmo confessional, se deve à corrupção socialista. O vazio espiritual resultante já os faz perder a cabeça à adaga do Islã.


Mas, o próprio Islã não tem garantida a sua sobrevivência no longo prazo. A Nova Ordem Mundial é atéia por definição e tem meios de deter o islamismo a tempo do Armagedon. Para ela o Armagedon não é o fim do planeta – aí não se tratará mais da escatologia bíblica ou corânica, e sim de geopolítica plana, simples, e não passional. Para a NOM as religiões deverão ser apagadas da memória e das emoções humanas. O Papa hoje também falou em “atos desumanos”, referindo-se aparentemente ao ISIS. Essa “desumanidade” seria familiar ao jesuíta Francisco? Temo que sim.


Por enquanto o roteiro está sendo bem realizado por todos os protagonistas, e o Estado a que chegamos se realiza cada vez mais. Alguns percalços e óbices eventuais serão postos na conta das surpresas históricas, que estão sempre acima dos desígnios projetados, e que às vezes parecem fruto do acaso histórico. Mas tais dificuldades não são tão fortes assim que não os faça chegar ao objetivo final planejado, a suprema globalização: nenhum deus, nenhuma religião, nenhuma pátria. Só restaria Gaia no pós-Armagedom, e com pouca gente escolhida.



 
 
 

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