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O "MUNDO SINDICAL" DA MÍDIA

  • Foto do escritor: Carlos Reis
    Carlos Reis
  • 10 de nov. de 2015
  • 3 min de leitura

Nenhum sindicato me representa. A frase traduz a minha ojeriza por sindicatos. O assunto me veio à mente ontem quando assistia ao Jornal Nacional no episódio dos caminhoneiros. A Globo demonstrou todo o seu vício e dependência ao “mundo dos sindicatos”. Trabalhadores para ela significam pessoas ligadas a sindicatos profissionais, o que sabemos o que são e a que interesses estão ligados. Ora, Rede Globo de Televisão, o movimento dos caminhoneiros não pertence ao “mundo dos sindicatos” , o mundo dos Lulas, dos Stediles, dos líderes barbudos com quem a imprensa trava relações institucionais. Os caminhoneiros que hoje bloqueiam as estradas e ruas do Brasil não estão atrelados ao peleguismo comunista oficial; pelo contrário, denunciam fortemente esse mundo oficial e suas instituições corrompidas pelo comunismo ladrão.


Da mesma maneira, ouvir o “mundo oficial”, não muito diferente do “mundo sindical”, nada acrescenta nem relaciona ao movimento de independência do Brasil, um movimento que quer livrar o país da corrupção comunista. Não adianta a Rede Bobo ouvir o Planalto através do corrupto Ministro das Comunicações, o tal do Edinho. Ele disse que o movimento é político – ainda bem que ele disse isso: a própria Globo não disse que o movimento é contra a permanência de Dilma no poder, o que se estende ao PT e seus aliados igualmente corruptos. Para isso, na reportagem facciosa, que mal deu a palavra aos verdadeiros líderes desse movimento, inventou outras demandas que nem os caminhoneiros estão fazendo. Pior ainda, ouviu uma pessoa reclamando dos prejuízos dos bloqueios, como se ela representasse o povo brasileiro.


O vício da imprensa brasileira, e a Globo a representa bem, é estar alinhada ao “mundo sindical” antigo. Para ela a única forma legítima de reagir, a única forma politicamente correta de reagir à opressão governamental, é através de lideranças sindicais e confederações. Não se trata disso, decididamente. Sugiro às lideranças desse movimento que busquem a imprensa com suas próprias pautas, se antecipando assim ao enquadramento no “mundo sindical”, a única linguagem que a mídia conhece.


Por outro lado, o apelo às Forças Armadas para que elas restaurem a honestidade e a moral na vida pública brasileira, limpando o país dessa corja comunista que o corrompeu, não pode bater bem na cabeça de um jornalista do “mundo oficial”. Reinaldo Azevedo, da Veja, é um exemplo disso. Ao chamar de “babacas” as pessoas que querem a volta dos militares por um período curto e necessário para a restauração da moralidade, ele mostra bem quem é. Demorou, mas sua máscara caiu. Foi ele quem nos apresentou Roberto Podval, um advogadozinho milionário que prosperou às custas do dinheiro roubado por petistas ao povo brasileiro, em vídeos quando do episódio do julgamento da Ação Penal 470 ( Mensalão no STF). Hoje, advogado de José Dirceu e ainda amigo de Reinaldo Azevedo (que o queria para ser presidente da OAB-SP), Podval também não gosta de militares. Querem reconhecer um socialista ou um ser petistóide? Falem nos militares brasileiros para ele. Dá sarampo na hora! Diz um petistóide: Ah, você não sabe o que é um advogado? Por favor, me poupem desse argumento!


Reinaldo Azevedo, esse sim, um verdadeiro babaca, não gosta de militares. Que novidade! Não que ele seja comunista como Lula é, como Dilma é; basta ser tucano puxa-saco de FHC, Alckmin, Serra, Aécio, e toda essa turminha cor de rosa, lambedores do saco de Fidel Castro em qualquer momento.


“Eles” têm medo! “Eles” não querem limpar o Brasil e reparar suas instituições políticas falidas. Já constatamos que não há possibilidade do país melhorar por meio dessas mesmas instituições. É tautológico, isto é, o Mal não pode ser reparado pelo Mal. As instituições políticas atuais estão podres e perderam a capacidade da auto-regeneração. Somente uma força externa a elas, o povo – já que essas instituições não nos representam –, poderá recuperar o Brasil. Antes de qualquer ditadura, e preferível a qualquer autoritarismo de esquerda, está o autoritarismo simétrico, isto é, a posição ou regime anti-socialista, anticomunista. Defender o " mundo jurídico", o Estado Democrático de Direito, serve a essa esquerda criminosa. A hegemonia petista acabou; mas a hegemonia esquerdista ainda não. O “mundo sindical” ainda é esse regime de esquerda atual com pendores criminosos ao comunismo bolivariano. Quem fala e escreve em seu favor, ou impede o seu fim, é igualmente responsável pelo atual descalabro em que nos encontramos.



 
 
 

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