top of page

Há esperança fora da Constituição (ou preparemo-nos para sermos presos)

  • Foto do escritor: Carlos Reis
    Carlos Reis
  • 22 de mar. de 2015
  • 5 min de leitura

Não quero outra coisa senão uma cadeia não muito confortável para Lula e Dilma. Não quero nada menos do que isso. O Código Penal é o único texto que o Lula conhece. A Dilma também. Por isso eles têm medo é de cadeia! Não de impeachment! O impeachment outros nomoi pertencem ao domínio da constituição socialistóide de 88 que amaciou o caminho desses ladrões! A corrupção é fruto inegável do mentiroso socialismo que, apoderado das instituições da democracia e cidadania, direitos humanos, etc, pretende manter por muito tempo a fantasia da democracia socialista. Não existe isso! É impossível uma democracia socialista: são oximoros - têm uma natureza tipo anti-matéria. Essa é a razão pela qual mesmo sabendo de tudo, ou quase tudo, ou o suficiente, o povo brasileiro se deixa enganar por esse delírio esquizofrênico que se auto-consome, mantendo-se escravo de uma ideologia de ladrões de galinha comunistas.


O impeachment é desse milieu. Como instituto constitucional não tem autonomia porquanto é dominado pelo poder corrupto e corruptor detentor da vontade oficial e legal. Por isso às vezes é válido, em outras não; às vezes é negado, em outras desejado. Ora, o que é isso senão um efeito perverso de uma Constituição fraca, com prazo de validade vencido há quatro mandatos presidenciais?


Dinheiro estrangeiro entrando na campanha político-eleitoral presidencial de Lula e Dilma: isso não é crime? Qualquer partido político pode perguntar isso ao STF. A prudência recomenda fazer uma consulta prévia a juristas internacionais. O que fariam os petistas ante a fracota CF de 88, esfregada nas suas fuças, enquadrando-os em crime eleitoral passível de cassação? Negariam a Constituição? Iriam dizer que não a redigiram ou não a assinaram? Mas que falta de vontade de se descobrir os crimes de Lula e Dilma, pô! Ou se tenta fazer isso, ou entreguemos tudo ao regime socialista.


Mas botar essa dupla na cadeia exige primeiro uma investigação de suspeitos. Quem poderia ter roubado a maior soma de dinheiro da história do país, senão seus próprios governantes? Assim sendo, comecemos por ouvir Lula na Polícia Federal. Esse senhor nunca será interrogado? A imprensa não tem o interesse em interrogá-lo? Na verdade a Justiça brasileira tem medo de Lula; os ayres brito da vida têm medo de Lula e o que ele representa para o projeto de poder socialista. Essa Justiça deve sua existência a Lula e Dilma, e ao regime do Foro de São Paulo. Existem, é claro, resquícios fossilizados do tempo do socialista fabiano FHC nesta mesma perspectiva. FHC fez a sua parte internacional antes até do Foro de São Paulo e assim se desonerou dos próprios crimes, sendo o maior deles ter entregado o Brasil a um partido tão chinelão e sujo como o PT.


E o Ministério Público? O que vemos? Vemos o Ministério Público se dedicar ao futuro do país, distraindo-nos com um factóide anti-corrupção - e no momento mais equivocado possível! Deixa ele de investigar e incluir Dilma, Lula, Graça Foster (esta o trunfo maior dessa quadrilha) no rol dos investigados para perder tempo com mais um De Volta para o Futuro. O filme do combate da corrupção está na sua décima edição. Isso é diversionismo puro para nos distrair e tirar o foco iluminado da roubalheira do Palácio Planalto. Diga-se de passagem, que essa manobra mentirosa conta com a ajuda da imprensa, especialmente nesta conjuntura de desinformação. O noticiário oficialista em um regime tendencialmente totalitário faz parte da engrenagem de controle do governo. Roubam-nos assim com segurança de Estado e com toda a publicidade.


Na verdade não há diferença mais entre os três poderes e o Ministério Público – todos estão contaminados pelo vírus lulopetista corrupto.


Da maneira como estou conduzindo essa conversa vocês não tardarão a entender que aposto mais na legitimidade do que na legalidade dos atos. Quando o crime se torna impune, blindado na couraça comunista, não há o que esperar da Constituição que foi viciada. Outra necessidade se impõe à sociedade que não passa pelos nomoiaparelhados. A própria Constituição tornou-se neste momento instrumento do crime. Tempos atrás, prevendo a criminalização do Estado eu chamava isso de Crime Público Organizado. Nada é impossível ao desejo armado com os aparelhos do Estado. Esse desejo respira ar discricionário com muita tranqüilidade e segurança. Às vezes precisa defender-se com discursos políticos mentirosos e promessas ridículas, sabendo que os interlocutores próximos não alcançam a compreensão da situação, ou fingem que não a alcançam. Mas percebemos nós, interlocutores mais distantes das decisões, que estamos sendo enganados dentro da Lei maior. Há mais de uma década sabemos disso. Mas também decidimos menos do que hoje. O PT tem medo do povo nas ruas.


Mas a fantasia agora se tornou uma ameaça aguda e sufocante. A esperança está fora da Constituição. Se a sociedade afrouxar o laço sobre o pescoço petista será ela a ser estrangulada e asfixiada na ditadura comunista totalitária, cujo maior exemplo é a Venezuela cubanizada. Vamos continuar obedecendo as regras que não são obedecidas, por exemplo, pelo MST? Vamos continuar nos fazendo de bobos ao dar crédito a ladrões e criminosos identificados?


O discurso que diz que não há esperança fora da Constituição não é válido em um regime discricionário, hipócrita, mentiroso e corrupto, em uma palavra, socialista, que usa de todos os meios fraudulentos para se manter no poder. A eternização no poder é o maior sonho socialista. Isto está sendo colocado em prática dentro da própria Constituição Federal de 1988. Enquanto Lula e Dilma não forem acusados exatamente disso as coisas continuarão acontecendo segundo a vontade deles. Continuarão inimputáveis. Isso não é a salvação do Brasil. O afogado não se salva puxando os próprios cabelos.


Juridicamente essa é a questão de Hans Kelsen versus Carl Schmitt: o conflito entre o normativismo positivista e o decisionismo sociológico. A legalidade do regime nazista era melhor do que sua legitimidade? Não, diremos nós. Na verdade os “amigos” nazistas totalitários detinham a legalidade com que executaram seus “inimigos” legalistas. Mas reivindicaram primeiramente nas ruas a legitimidade (decisionismo sociológico) dos próprios atos até alcançarem o poder legal. Até a tipologia nazista é absolutamente igual à tipologia amigo-inimigo petista. Nós, o povo (we, the people) somos o “inimigo”. Collor (o “inimigo” da época) teve um impeachment tipo Carl Schmitt. Venceu a legitimidade antinomocrática petista, socialista, por isso ele foi absolvido pela legalidade do STF da época. Que leis perigosas essas que mudam em um tempo tão breve! Temos que reconhecer que quando o cassado de ontem é aliado ao poder de hoje, e a Lei que o livrou de uma condenação serve a outro senhor, algo está muito errado e sem esperança nessa Constituição.


Com os papéis trocados somos hoje a “legitimidade decisionista sociológica”, e Lula, o Foro de São Paulo, Dilma e FHC são o “normativismo positivista” constitucional. O socialismo imprimiu um novo sentido à nossa vida e até ao mundo jurídico. Nosso lugar então é na rua empunhando a bandeira da legitimidade. Ou isso, ou a nossa prisão! Eleições não nos servem; é jogar o jogo dos totalitários ou da esquerda irresponsável que destruiu a moral brasileira e suas instituições.


Há esperança fora da Constituição socialista sim, e essa esperança levará Lula e Dilma a uma condenação como “nunca antes se viu neste país”. Confio no tempo como o senhor da razão.


 
 
 

Comments


POSTS RECENTES:
Siga Carlos Reis:
  • Facebook Social Icon
  • YouTube Social  Icon
MEUS ARQUIVOS:

© 2015 por Carlos Reis. 

  • Facebook B&W
  • White YouTube Icon
bottom of page