O PAÍS DO ESCULACHO (se é para esculachar!)
- Carlos Reis
- 1 de set. de 2010
- 3 min de leitura
Ano que vem vamos para o deboche total. Os bandidos da cadeia dizem esculacho. Não esculacha, dotô! É assim mesmo. O projeto da estupidez bolchevique com fortes tintas tupiniquins, com espírito de quem se vende por quinquilharias, imperará no ano que vem. As providências para isso foram tomadas faz anos. O povo rendido e incapaz de saber o que está acontecendo é uma enorme massa de manobra desse projeto, é claro, com aliciadores, com líderes, dentro da imprensa, nas universidades, nas igrejas, no exército nacional, everywhere. E tudo será com a sutileza de um elefante em loja de cristais. A característica mais marcante desse governicho stalinista que a kamarada Roussef encarna é a cara de pau – a desfaçatez com que conta lorotas, mentiras, e nega a realidade sem o menor dó com a verdade. Um esculacho.
O perfil intelectual-mental da futura presidente já foi composto por nossos técnicos especializados. O problema é a incrível e insuperável distância desses técnicos e o povo eleitor. Como fazer esse povo saber do que acontece; como o povo poderá vir a saber quem é Dilma Roussef. Este é o problema insolúvel – o povo jamais saberá quem é Dilma Roussef, ou conhecerá tarde demais como funciona aquele cérebro cheio de química poluída.
Deusmeu, olhem como funciona o cérebro da candidata. Percebam os brancos. Em vídeo recente ela olha para seus dedos para enumerar suas razões. Mas quando ela olha para um dos dedos fica claro que ali não havia idéia alguma, que foi criada na hora, por um malabarismo mental chamado logorréia ou verborréia, isto é, qualquer idéia servindo ao vazio do pensamento. E deita falação. Por isso a imagem substitui o pensamento. Às vezes nós contamos nos dedos e os usamos para enumerar razões, mas sempre o fazemos como modo didático. Ela não, ela tira razões do dedo em si mesmo. E se contar mais de cinco já nem lembra mais o que estava falando. Né? Némesmo? Cê esculacha demais, Dilma!
E a cultura geral? A enorme incapacidade de generalizar a partir de conhecimentos prévios em uma pessoa com sessenta anos e que freqüenta salões especiais e pisa em tapetes vermelhos é de doer. Até Lula esculacha melhor. Mas Dilma não tem apenas um problema no juízo crítico, uma lacuna intelectual – o caso de Lula: é bem pior do que isso. Temo que estamos a invadir o campo da psiquiatria. Andam falando em químicos, na quimioterapia que ela recebe, que a faz suar em bicas, etc. Não acredito nisso. Já vi outras pessoas que fazem quimioterapia e radioterapia. Suam, mas falam com consistência, com uma sintaxe inatacável. Os psiquiatras sabem do que falo. Uma pessoa desagregada transparece e se revela na e pela linguagem. O peixe doente mental morre pela boca. E aí não adianta nem o ponto eletrônico em um ouvido. Isso só piora, atazana, atucana, no bom sentido. Atucanada, a piração verbal transborda. Ela tem verborréia, hemorragia verbal, logorréia, a mória para os neurologistas. Não há quimioterápico que faça isso.
Então o tumor linfático é tóxico? Alcançou o cérebro? Não creio. Não a conheço tanto quanto agora. Acho até que é o contrário: ela esculachou o linfoma. No seu passado gaúcho, onde foi Secretária do Olívio Dutra e do Alceu Collares, ela era mais retraída, fechada, enigmática. Naquele tempo ainda se escondia do seu passado criminoso. Hoje não, esse passado é currículo, curriculum mortis, mas é isso o que dá voto neste Brasil dominado. A exposição midiática, a necessidade de se mostrar a quem pretende enganar e iludir a obriga a esses malabarismos verbais. E dá-lhe sintaxe torta, sô! Com esculacho, dotô! E isso também nada tem a ver com o tumor curado pelos poderes da medicina midiática amiga. A Dilma esculacha até a medicina.
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